Oito meses após a morte brutal de Iraci Mariano de Freitas, de 55 anos, a Polícia Civil prendeu o principal suspeito de ter cometido o crime em Matos Costa, no Planalto Norte catarinense. A vítima foi encontrada morta e seminua em sua casa no dia 28 de maio, com múltiplas lesões. Iraci, que sofria de deficiência intelectual, havia relatado a familiares que estava feliz com a “nova companhia”, referindo-se a um homem que estava visitando sua residência nas semanas anteriores ao crime. No entanto, antes de sua morte, Iraci mencionou que o homem cortou seu cabelo e que não gostou do resultado, mandando-o embora.
A investigação do caso começou com informações limitadas, já que o delegado responsável, Eduardo de Mendonça, indicou que a princípio o suspeito era identificado apenas por boatos e comentários, sem evidências concretas. No entanto, a busca por testemunhas e a coleta de provas continuaram. Uma semana antes de ser encontrada morta, Iraci ainda contou a uma pessoa próxima sobre as visitas desse homem, mas os familiares desconheciam sua identidade. A vítima morava sozinha e recebia auxílio de uma cuidadora.
Iraci foi encontrada sem vida por uma vizinha, que foi visitá-la no fim da tarde do dia 28 de maio. O corpo estava coberto por um cobertor, e a mulher apresentava sinais de espancamento e esfaqueamento. Segundo a Polícia Civil, o suspeito tinha o à residência de Iraci, e após ser ouvido, negou qualquer envolvimento. Contudo, um exame de DNA realizado com material coletado da cena do crime confirmou sua ligação com a morte de Iraci. O homem agora está preso à disposição da Justiça, enquanto a investigação continua para esclarecer todos os detalhes do caso.
