Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Renan, de 21 anos, enfrenta uma crise de saúde desde 5 de novembro de 2024, quando começaram a surgir os primeiros sintomas de uma alergia severa. Sem diagnóstico definitivo até o momento, ele vive com coceiras intensas, pele descascando por todo o corpo, feridas abertas e dores constantes. A situação se agravou a ponto de o jovem não conseguir mais dormir, se cuidar ou trabalhar, dependendo integralmente da mãe e da avó para todas as tarefas do dia a dia.
A mãe, que cuida do filho em tempo integral e ainda mantém dois empregos, relata o desespero de ver o filho sofrendo diariamente sem o ao tratamento adequado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ela, Renan já ou por diversos atendimentos de urgência, consultas, tratamentos com medicamentos e corticóides, mas sem nenhuma melhora significativa. A família chegou a procurar atendimento particular, o que resultou na indicação de internação e acompanhamento por especialistas.
“Ele se coça até sangrar, grita de dor, a pele dele rasga. Já não aguenta mais. Eu escuto ele dizer ‘eu não aguento mais, mãe’ e meu coração despedaça”, conta a mãe, que também relata crises emocionais do filho, com choro intenso, gritos e sinais de depressão. A condição, além de física, já afeta gravemente a saúde mental de Renan, que agora também precisa de acompanhamento psicológico.
O tratamento inclui medicamentos caros, como um que custa R$ 7 mil, além de pomadas, sabonetes especiais, cremes, consultas médicas e sessões de terapia. Os gastos já ultraam R$ 15 mil, valor impossível de ser sustentado por uma mãe solo, que também arca com aluguel e demais despesas da casa. Sem receber pelo INSS e afastado do trabalho, Renan e a família contam com a solidariedade da comunidade para enfrentar esse momento crítico.
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