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Médico que anestesiou empresário para tatuagem é indiciado por homicídio culposo em Itapema

Foto: Redes Sociais/Divulgação

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (16) o inquérito que apura a morte do empresário Ricardo Godoi, de 46 anos, durante um procedimento de anestesia para realização de uma tatuagem nas costas. O médico responsável foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Segundo a investigação, o profissional agiu com negligência ao não solicitar exames prévios que poderiam indicar riscos à aplicação da anestesia geral. A falta desses exames, segundo a polícia, foi determinante para o desfecho do caso. O procedimento ocorreu em um hospital particular de Itapema, mas Godoi residia em Balneário Camboriú.

A Polícia Civil informou que, com a realização adequada dos exames, seria possível evitar a anestesia e, consequentemente, a morte do paciente. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia à Justiça.

Entenda o caso
Ricardo Godoi morreu em 20 de janeiro deste ano, após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante a aplicação da anestesia. Ele era CEO da Godoi Group, empresa do setor automotivo especializada na venda de veículos importados de alto valor.

As apurações apontaram que o estúdio de tatuagem contratou o Hospital Revitalité, de Itapema, e o médico anestesista. Em nota, o hospital afirmou que não participou do procedimento e que apenas cedeu o espaço e os equipamentos, devidamente homologados pelo Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM/SC). Também informou que nenhum profissional do seu corpo clínico integrou a equipe envolvida.

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