A Polícia Civil de Itaiópolis concluiu, na sexta-feira (6), a investigação sobre as mortes de Ângela Maria Kazmierczak Partala e Gerônimo Kosmala, que ocorreram na mesma residência em um intervalo de 24 horas, nos dias 19 e 20 de maio. O delegado Eduardo Borges afirmou que, embora houvesse suspeitas envolvendo indivíduos e um ambiente conflituoso, não foram encontradas evidências suficientes para comprovar que o casal foi vítima de homicídios. A causa da morte de Gerônimo foi atribuída a problemas de saúde, agravados pelo consumo de álcool, enquanto a causa da morte de Ângela permanece indefinida.
A investigação revelou que Ângela e Gerônimo não viviam juntos, como inicialmente suspeitado, e que a mulher, embora casada com outro homem, se refugiava na casa do agricultor após sofrer agressões do marido. A polícia descartou a hipótese de um relacionamento extraconjugal, conforme foi sugerido inicialmente. A morte de Gerônimo foi considerada natural, e, apesar de sinais de violência encontrados no corpo de Ângela, a investigação não conseguiu confirmar que sua morte estivesse relacionada a terceiros.
Embora as mortes não tenham sido atribuídas a homicídios, a investigação também revelou indícios de violência doméstica contra Ângela, praticada por seu marido. O homem foi investigado pelas agressões, mas faleceu em novembro, durante o andamento do inquérito, o que resultou na extinção do processo. O caso, que gerou grande repercussão na região, foi concluído sem a confirmação de crimes, mas com o reconhecimento de abusos familiares.
