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Psicólogo é preso suspeito de abusar de criança durante consulta, em Brusque

Foto: Polícia Civil de Brusque

Uma mulher que levou o sobrinho para uma consulta presenciou a prisão do psicólogo Guilherme Silveira, de 29 anos, suspeito de abusar sexualmente de um menino de 8 anos durante atendimento em Brusque. O caso foi revelado pelo Jornal O Município e a prisão ocorreu na última sexta-feira (30), por meio de mandado cumprido pela Polícia Civil.

De acordo com a reportagem, a mulher relatou que chegou ao consultório por volta das 9h com o sobrinho de 11 anos. Ao sair do elevador, foi abordada por um homem e uma mulher que se identificaram como policiais. “O senhor nos mandou ar para o lado em que eles estavam, dizendo que estavam resolvendo um problema. Aí ele mostrou a carteira, dizendo que era delegado”, contou.

Ela foi orientada a aguardar em uma sala próxima, pertencente a um consultório odontológico. Minutos depois, notou a presença de profissionais da Polícia Científica no local. “Foi então que o delegado veio até nós e perguntou há quanto tempo meu sobrinho fazia consultas com ele. Eu falei que fazia quase um ano. Foi aí que ele disse que o psicólogo estava sendo preso por abuso de menor. Fiquei em choque na hora.”

Segundo o relato, o sobrinho negou qualquer situação semelhante, tanto diante do delegado quanto posteriormente, em casa.

A denúncia foi feita pela mãe da criança de 8 anos, após notar alterações no comportamento do filho. Exames realizados pela Polícia Científica identificaram a presença de espermatozoides em uma peça de roupa do menino.

O psicólogo já havia sido denunciado em 2022, em um caso semelhante envolvendo uma criança de 4 anos. Ele se recusou a fornecer material biológico durante a investigação atual. A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no consultório e na residência do suspeito.

A Polícia Civil destaca a importância do diálogo entre responsáveis e crianças sobre educação sexual, com linguagem adequada à faixa etária, como forma de prevenção a crimes dessa natureza. “A conversa franca e a escuta ativa são ferramentas essenciais para a prevenção e o combate a crimes dessa natureza”, reforçou.

O Jornal O Município esteve no consultório na sexta-feira (30), mas o local estava fechado. O espaço permanece aberto para manifestação da defesa do psicólogo.

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