O homem suspeito de ass a servidora pública Cristiana Almeida Araújo de Andrade, de 39 anos, em Palmeira, na Serra de Santa Catarina, virou réu pelo crime. A morte, ocorrida em 24 de novembro, e a prisão do suspeito foram anunciadas em 5 de dezembro pelo Ministério Público (MP), que apontou ciúmes como o motivo do homicídio. A denúncia foi formalizada com base na nova Lei do Feminicídio, que classifica assassinatos motivados por violência doméstica ou discriminação de gênero com penas mais severas.
O réu, um homem de 61 anos, foi acusado pelo homicídio de Cristiana, que foi morta com quatro tiros disparados por um revólver sem registro. O corpo dela foi encontrado em uma estrada no interior de Palmeira, e o esposo da vítima foi apontado como responsável por abandoná-lo no local. O suspeito foi detido em uma propriedade rural, com a arma do crime em sua posse, e atualmente está preso preventivamente enquanto o processo segue em segredo de justiça. Ele responde também por porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com o MP, a violência doméstica e familiar foi qualificada como agravante no caso, com a utilização dos tiros dificultando a defesa da vítima. Além disso, o fato de Cristiana ser mãe de uma adolescente e o motivo torpe (ciúmes) foram considerados como circunstâncias que podem aumentar a pena do réu. O objetivo é que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri, e, se condenado, poderá cumprir penas de 20 a 40 anos, conforme estabelece a nova legislação sobre feminicídios.